segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Haver.

Hoje eu existo;
Amanhã quem sabe...
Ontem, ah passou.
Só resta agora a inércia do presente;
A memória cansada;
Restou o perdão;
Perdoai.
Sobrou a angústia;
Sobrou o adiante incerto e o meu ser errante;
Sobrou uma só catedral;
Sobraram meus pecados, a vontade de chorar diante de uma verdade feita de mentiras.
Resta esta tola vontade de rir, de rir, sorrir, se calar diante deste mundo de dementes.






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Uma ilha só minha.

Uma ilha só minha.
Queria ter uma ilha só minha; Onde eu pudesse escolher quem nela viveria; Onde eu pudesse escolher os versos que recitaria; Onde pudesse escolher as palavras que usaria; Com ou sem ousadia; Tudo com muita alegria; Coqueiros e vento em plena harmonia; Pedras em volta; Onde a àgua bateria; E no meio uma cabaninha; Onde eu escreveria meus versos, rimas e poesias; Com cereteza não seria uma ilha muito comum com todas as minhas idéias incomuns; Mais tudo que se ouviria seriam palavras que estivessem em plena harmonia; Sem autoridades e suas hipocrisias; Sem superiores; Apenas muitas cores flores, sem dores; A comida seria muito farta; Todos se conheceriam; Cresceriam juntos; Pés no chão; E muito amor no coração; Com todas estas características incomuns nos dias de hoje; É com essas características que seria a ilha, ''só minha''. [TUDO de minha autoria]